Durante toda a tarde desta sexta-feira, 07, o grupo de estudos em Direitos Humanos realizou mais um encontro no auditório da OAB-CG. Desta vez o debate foi sobre a questão da Acessibilidade e Direitos Humanos das Pessoas com deficiência. Participaram representantes de instituições ligadas a causa, estudantes e comunidade em geral. O debate do grupo, que faz parte da Comissão de Direitos Humanos da Subseção, foi conduzido pelo coordenador do Fórum Permanente sobre Políticas Públicas de Inclusão das Pessoas com Deficiência de Campina Grande e membro do Comitê Técnico de Mobilidade Urbana de CG, prof. Lívio da Silva e pela advogada, membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB-CG e Pós-Graduanda em Direito Administrativo e Constitucional, Rikelly Alves, entre as questões abordadas legislação vigente e os principais problemas existentes na cidade referente à acessibilidade. Para o professor Lívio o encontro foi muito importante. Ele disse que é essencial promover a conscientização dos direitos para toda população e não só para as pessoas com deficiência. “O fato da OAB abrir esse espaço é um marco significativo em nossa sociedade. A gente pode observar que as pessoas ficam bastante sensibilizadas com os conhecimentos que são repassados, e nós esperamos que elas compartilhem essas informações. É sempre bom ter esses espaços para discussão. É motivo de alegria para todos que lidam com a causa da deficiência participar de ações como a realizada nesta tarde pela Comissão de Direitos Humanos da OAB-CG”, afirmou. A advogada Rikelly Alves também avaliou o encontro como bastante positivo. “O que mais me chamou atenção é que além das pessoas que sofrem com as dificuldades e representantes de algumas Instituições, outras pessoas aceitaram nosso convite para falar sobre acessibilidade. Foi muito positivo pra todos”, destacou. Para a Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB – CG, Lígia Macedo, o evento cumpriu com o objetivo de debater e ampliar o conhecimento sobre acessibilidade ao abordar a questão da legislação e das dificuldades práticas que ocorrem em nossa cidade. Ela afirmou que desde o ano passado a Comissão vem realizando um trabalho de conscientização e despertando a sociedade para a falta de acessibilidade em Campina Grande. “Continuaremos dentro do nosso propósito de reivindicar, debater, levar os problemas que são diagnosticados e cobrar ações das autoridades”, disse.